Coluna O Riobranquense

 
Por Vinícius Muline

Caro Leitor, a Coluna O Riobranquense volta no Capixabão, em janeiro de 2012.

Rio Branco 0 X 0 Vilavelhense 

Cariacica/ES, 02 de outubro de 2011

Saudações caríssimo leitor (e também torcedor do futebol capixaba) da Coluna O Riobranquense, retorno a tela do seu computador após algumas semanas de inatividade, pois ausentei-me do último jogo do Rio Branco Atlético Clube, no empate com a equipe do Capixaba da cidade de Presidente Kennedy, no último sábado (24/09/2011), em Cariacica.

Hoje, infelizmente, no encerramento da sétima rodada pelo Grupo A, empatamos mais uma vez. Contabilizando os resultados de todos os jogos de nosso time na Copa Espírito Santo em 2011, chegamos ao quinto empate em seis jogos e apenas uma vitória.

Diferentemente de outras publicações, o conteúdo dessa, após esse resultado, será limitado, pois as minhas palavras são digitadas em conformidade com a realidade do jogo.

Pelo lado da equipe da Cidade Canela Verde e de uniforme vermelho, a estreia do veterano Allan Dellon e, no Rio Branco, a reestreia do lateral-esquerdo Hélder com a camisa 6. Uma partida de três pontos e com um adversário direto pela classificação (eventual segunda vaga) e… Gradativamente, distantes do atual líder do Chave A. Esses dois momentos que foram eclodidos com a ação do árbitro Pablo dos Santos Alves após o apito incial foram apenas os únicos atrativos do primeiro domingo do mês de outubro naquele fatídico e entediante jogo de futebol…

A partida se resumiu em inúmeros passes errados para os dois times (mas principalmente para a nossa equipe), conclusões de ataque mal sucedidas e ausência de objetividade e determinação. Muitos atletas do RBAC simplesmente apresentaram um papel decorativo durante toda a partida e o placar não foi diferente por que não há resultado esportivo com numeral negativo (ou não?). Apenas Hélder, em cobrança de falta no segundo tempo, direcionou a bola à trave do goleiro Juninho, acho que apenas isso…

O futebol capixaba, ainda, apresenta algumas peculiaridades, como a redução drástica e flagrante do número de gândulas…

Após o encerramento do jogo, gritos de ordem em alto e bom som, se juntaram a um protesto com alguns torcedores de costas para os jogadores que protagonizaram, mais um desempenho pífio em um elenco que deveria sim, apresentar um comportamento tático de ofensividade e uma perspectiva de entrosamento diferenciada, porém a passividade de alguns (quase que todos) atletas foi contagiosa, epidêmica e infecciosa sem resistência imunológica futebolística.  

Torcedores protestam no Araripe Foto: Nestor Muller
Depois de ir embora para casa, manifestei uma preferência que compartilho agora com você excelentíssimo leitor: Perder uma partida (mas) com jogadores atuando com RAÇA, RESPEITO E CORAGEM do que empatar em situação de desgraça. O resultado de hoje foi simplesmente inaceitável, incompreensível, insuportável, irresponsável e inconsequente.
Considero, também, como inaceitável, incompreensível, insuportável, irresponsável e inconsequente a não realização de concentração dos jogadores antes das partidas, principalmente, às realizadas aos domingos.

Destaco como ponto positivo na data (e empate) de hoje, a presença feminina nas arquibancadas do Estádio Engenheiro de Alencar Araripe, e o desenvolvimento de uma integração saudável entre torcedores e torcedores/membros da CAN (Comando Alvi-Negro). Simplicidade e fraternidade em combustão e, com sabor de bolo de chocolate, não é mesmo Polyanna Freitas?

Uma situação de invencibilidade com a manutenção de uma campanha desenvolvida pelo signo da irregularidade. Em seis partidas (18 pontos em disputa), apenas uma vitória (3 pontos) e cinco empates (5 pontos - 5/15). Os cálculos matemáticos atestam os erros, deficiências e carências de um time que ocupa uma posição virtual na tabela de classificação, afinal (ainda) ocupamos a segunda colocação e, podemos sim (!) ser ultrapassados pelas equipes que circulam em posições intermediárias.

Enquanto isso, João Paulo já marcou seu primeiro gol pelo Cruzeiro e o nosso ataque não apresentou um substituto para o mesmo…

Enquanto isso, nossos potenciais adversários, em uma eventual classificação, demonstram uma evolução no returno da competição... e empatamos com times com o elenco constituído recentemente…

Enquanto isso, o que você pensa em relação ao nosso time? A nossa situação atual na Copa Espírito Santo? Solicito a sua participação na Coluna O Riobranquense, afinal somos iguais, torcemos para o maior time do Estado e, com certeza (e cerveja, ou não), estamos mais do que insatisfeitos, ou… Eu estou errado?

E para você que assistiu os 90 minutos pela televisão, apesar de todas as adversidades, acompanhe-nos nas arquibancadas, afinal a sua presença é mais do que importante.
Confesso que, caso o Rio Branco (Empatando) Atlético Clube apresente um continuísmo em seus resultados, convocarei todos (ou alguns) torcedores para prestigiarem as partidas ocupando algum trecho da Segunda Ponte onde seja possível visualizar o inigualável gramado do Araripe, pois assim não pagaremos pelo ingresso e não ficaremos ainda mais insatisfeitos, indignados e, principalmente, desrespeitados.

Um clube de tradição não é apenas um time de futebol, é também uma instituição onde o respeito pelos torcedores deveria ultrapassar a condição de realidade, principalmente no Espírito Santo.

Lamentavelmente, observo um distanciamento entre nós torcedores e a diretoria do Rio Branco Atlético Clube. Em breve estaremos comemorando um centenário…

Atenciosamente,
Muline, O Riobranquense 






 
Rio Branco 1 X1 Desportiva

Cariacica/ES, 11 de setembro de 2011

Saudações caro leitor da Coluna O Riobranquense, seja bem-vindo em mais um momento de leitura.

Hoje, 11 de setembro, apesar de tudo, é um dia para ser comemorado! Mas por quê? Um grande reencontro foi consumado há algumas horas, na cidade localizada após a passagem da Segunda Ponte. Refiro-me a realização do maior clássico de futebol do Espírito Santo: Rio Branco X Desportiva Ferroviária!

Admito que a ansiedade foi bem maior do que eu esperava em virtude da partida, porém na condição de torcedor, fiquei decepcionado não apenas com o placar, mas também com alguns fatores que acompanharam esse clássico muito antes do apito inicial do juiz no único jogo da Copa Espírito Santo, pela 4° rodada e, segundo domingo de setembro.

Realizando uma breve retrospectiva, os dias de espera apresentaram algumas peculiaridades: o desligamento do atacante Peter do elenco riobranquense, a ampliação (e continuidade) de um time no departamento médico alvi-negro, uma divulgação do clássico com uma limitação mediática televisiva desinteressante e, uma imobilidade da Federação de Futebol do Espírito Santo. Uma imobilidade letárgica em detrimento do próprio futebol capixaba, afinal não tivemos a liberação total das arquibancadas do estádio Engenheiro Araripe, fator determinante para a ocupação de muitos torcedores.

Sempre faço questão de chegar aos jogos do time, de 36 títulos capixabas, com antecedência para conversar com os torcedores, sejam eles riobranquenses ou adversários, mas em virtude da não venda antecipada de ingressos, desembarquei com duas horas de antecedência do clássico no bairro de Jardim América.

Caro leitor, o torcedor capixaba possui um capital humano (ainda) inexplorável! Era visível a satisfação de capa-pretas e grénas com essa partida. Muitas pessoas que estiveram em jogos memoráveis de ambos os times, estavam presentes para prestigiar mais um clássico do futebol nacional, porém a capacidade de público do estádio estava limitada, em virtude do descaso de autoridades responsáveis ditas, ainda, como competentes.

Lamentavelmente as arquibancadas localizadas em frente às cabines de rádios não foram liberadas, e as fotos editadas hoje pelos veículos de comunicação, apresentam um flagrante contraste com a grandiosidade do clássico e com a dignidade do torcedor espírito-santense!

Depois de permanecer por algumas dezenas de minutos na calçada, e visualizar muitas pessoas entrando no estádio ingressei no mesmo, subi a escada de acesso e vi o setor onde ocupara simplesmente lotado: Leitores, torcedores e partidários, sejam mais do que bem-vindo a mais desejada partida das últimas semanas!

Os 11 titulares do Rio Branco ultrapassam a linha lateral do péssimo gramado as 09:58 HS (Horário de Brasília) para saudarem seus seguidores! Gritos de apoio e ordem eram radiantes, juntamente com raios solares que caracterizavam aquele momento como mais um domingo de verão (ainda estamos em setembro), e apesar do calor e do desconforto interminável, muitas pessoas estavam chegando e tentando ocupar qualquer espaço na arquibancada (foram 90 minutos de jogo, mas 89 acompanhados em pé!).

Quem estava ao lado de nossos jogadores era a nossa musa (e também torcedora e modelo) Suzana Rossêto (já votou nela, aqui mesmo no Blog Capixaba Futebol Clube?) com um vestido simplesmente sensacional! Manifesto aqui um questionamento necessário, importante, interessante, reflexivo e (também) mais do que saudável: por que muitos capixabas, ainda, insistem em ir aos estádios em competições capixabas com camisas de times cariocas ou paulistas? Torcer não é apenas simplesmente dizer que é torcedor… Pessoas, no maior clássico de futebol do Espírito Santo (em outras partidas também!) trajando camisas de times do Rio de Janeiro ou São Paulo, enfim… Um vestuário totalmente inadequado e um gol de placa contra a estética de nossas arquibancadas (mesmo que parcialmente liberadas, não é mesmo?). A minha indignação e incompreensão ultrapassará a dita posteridade, terceira idade e eternidade!

Ouvia pela rádio que muitos torcedores estavam do lado de fora e, quando menos imagino, eclode o apito inicial quando alguns de meus dedos estavam alinhados ao cronômetro… Antes do quinto minuto, o primeiro escanteio cobrado por Ronicley, e muitos torcedores estavam chegando…

Errou-se em direcionar aos nossos atletas o terceiro uniforme , nossos jogadores deveriam sim (!) portar a camisa negra para enfrentar o nosso maior adversário que usava o seu grená inconfundível. Portar nosso uniforme tradicional (ainda mais hoje!), em respeito à nossa história, ao legado de nossos ex-atletas e a memória dos esportistas já falecidos.

Um jogador que se destacou na etapa inicial e quase que em todas as situações de ataque capa-preta durante o primeiro tempo foi Thiago Keller. O segundo escanteio foi efetuado com 8 minutos quando Keller cobra, e Rodolfo cabeceia… Mas para fora.

Durante os primeiros 45 minutos, o Rio Branco ofereceu uma proposta de jogo diferenciada, ao se lançar ao ataque com uma postura tática ofensiva desenvolvida pelas laterais, não ofendendo possibilidade de contra-ataque devido a manutenção de posse de bola, mas no meio de campo tudo estava sendo interrompido com faltas, sendo a principal vítima dos grenás o nosso ilustre jogador João Paulo, sendo também prejudicado pela ausência de cartões amarelos à seus marcadores.

Aos 12, uma falta violenta contra o atacante de 17 anos (J. Paulo), e com 16 minutos já eram contabilizadas 3 infrações e nenhuma aplicação de cartão amarelo ou advertência verbal, apenas intensos protestos de todos nós riobranquenses, que ficamos de pé o tempo todo.

A atmosfera de um clássico é surpreendente! O desejo pelo gol é mais do que normal, a aceitação do público ultrapassa qualquer previsão e a renúncia pela derrota é inquestionável. O meio de campo do Rio Branco estava congestionado e muitas multas (faltas) não foram aplicadas. A arbitragem muitas vezes, quando não é prejudicial ou tendenciosa, peca pela inexistência de neutralidade! O trânsito das jogadas pelas laterais era mais intenso, e nossos jogadores durante o primeiro tempo, sempre estavam posicionados em situação mais avançada.
Gostaria de interromper a sua leitura para registrar a presença de inúmeras torcedoras em nosso setor! A mulher capixaba, se não é a mais bonita, está entre as mais lindas do território nacional (caro leitor, já votou na Suzana?). Uma mulher com a camisa do Rio Branco é mais bonita do que qualquer outra mulher!

Com 24 minutos, o primeiro cartão do primeiro tempo! Depois de Thiago sofrer falta, o marcador Tony recebe cartão amarelo! Aos 29 minutos, mais uma falta a favor do time do Governador Bley, quando Rodolfo recebe passe de João Paulo, se direciona para a grande área e é interrompido pela zaga da equipe de Jardim América! Falta perigosa, porém o juiz, desprovido de visão de campo espacial, permite que a barreira grená avance como uma centopéia humana, encurtando a distância entre cobrador e a defesa adversária. A periculosidade da cobrança de falta foi reduzida a incompetência e passividade do queridíssimo juiz!
  
De fato, o Rio Branco foi melhor no primeiro tempo, manifestando uma iniciativa com ataques e lançamentos e tendo dois jogadores como principais protagonistas: Keller e o infernal João Paulo!

O técnico Aridelson Bianchi orientava seus comandados com um signo de preocupação e tutela preventiva. Enquanto isso, os jogadores que circulavam pelo gramado bicolor de Jardim América sofriam com um calor quase que insuportável. Fiquei surpreso por uma não eventual (e necessária) parada técnica. 

Nos últimos 10 minutos da primeira etapa, a Ferroviária apresentava-se em ameaça real de gol, em um cruzamento, felizmente mal sucedido.  Com os ataques da Desportiva, permitiu-se um contra-ataque capa-preta, deixando grenás tensos e alvi-negros ansiosos! Uma jogada em triangulação entre o estreante lateral-esquerdo Claudinho, Keller como intermediário e sendo finalizado com um chute de Gil Baiano, mas para fora… Questionei com um torcedor: Como seria essa partida sem Thiago Keller?

Com a proximidade do final do primeiro tempo, identifiquei um erro: a ausência de apoio ao nosso lateral-direito Issac, que ia ao ataque sem um escolta, permanecedo isolado entre a zaga ferroviária. Em uma jogada do ataque adversário, Léo Oliveira deita no gramado (aquele cai-cai de sempre) e ganha como presente de natal antecipado um cartão amarelo! O calor potencializava o cansaço dos jogadores, e uma vulnerabilidade alvi-negra ia se formando em detrimento de nossa defesa. É mais do que questionável uma partida em um horário de período matinal!

Com 43 minutos, a melhor oportunidade de gol do Rio Branco com João Paulo, porém o alívio dos torcedores grenás responde a situação final de ataque: um chute para fora que também foi visto de longe pelo goleiro Dênis. Os primeiros 45 minutos foram consumados, e viu-se inúmeras faltas, poucos cartões amarelos e torcedores, muitos torcedores nas arquibancadas.

Segundo tempo

O primeiro time a retornar para o segundo tempo foi também o primeiro a marcar: Rio Branco Atlético Clube!

Com o segundo tempo, os times necessitavam de maior objetivade, pois o empate não era desejável para ambas as partes. Uma vitória isolaria a Ferroviária na liderança e, para o time de maior torcida no Espírito Santo os 3 pontos a serem conquistados representariam um combustível que permitisse uma ultrapassagem interessante no seu principal rival, na tabela do Grupo A da Copa Espírito Santo.

Enquanto muitas pessoas retornavam para seus assentos, o juiz apita e começa assim a etapa final do maior e melhor clássico do futebol espírito-santense!  

Ronicley em ataque, se infiltra pela ala esquerda, é empurrado e o cartão amarelo fica… Emperrado no bolso do juiz.  Com 9 minutos a primeira substituição, sai Claudinho (camisa 6) e entra Emílio com a 16! Dois minutos após a troca de atletas capa-pretas, uma sucessão de passes errados quase ocasiona o primeiro gol da partida sendo da Ferroviária.

Aos 20 minutos o meu aparelho de rádio fica mudo e, após 60 segundos, depois de 29 anos vejo um gol do Rio Branco sem a narração da Rádio Espírito Santo… Com alguns problemas técnicos a transmissão foi interrompida, porém com o retorno da normalidade da emissora, o grito de gol se estendia pelas vozes de todos os torcedores, aquela alegria e comeração tiveram um responsável: João Paulo! Em um rebote na pequena área, ele chuta e marca pela terceira vez na Copa Espírito Santo! Com oportunismo e tranquilidade o gol aconteceu! O espírito coletivo de torcedores e jogadores tornaram o vigésimo primeiro minuto do segundo tempo como inesquecível: Gol do Rio Branco contra a Ferroviária de Jardim América! Na comemoração o volume da minha voz aumentava e estava sendo acompanhado dos acelerados batimentos cardíacos com sangue alvi-negro! Sangue e coração riobranquenses!

Aos 27, Ronicley perdeu uma grande oportunidade de ampliar o placar e assegurar a vitória. Inusitadamente, o principal beneficiado com o gol do Rio Branco foi a própria Desportiva, que “acordou” na partida e, infelizmente empata com 29 minutos da etapa final.O autor do gol de empate foi o atacante Flávio que quis comemorar (e provocar) o seu mérito junto a nossa torcida…

Infelizmente (infelizmente!) o técnico Mauro Rosa não realizou mais substituições, um erro que comprometeu a vitalidade do ataque alvi-negro: Keller já não apresentava o mesmo rendimento característico do primeiro tempo. Um jogador de destaque no segundo tempo? Rodolfo! Após o desligamento de Peter, a vaga deverá ser efetivamente preenchida por esse atleta, porém temos um atleta da base que ainda permanece no banco de reservas e ainda não atuou: Müller!

O único a ingressar na segunda etapa, quando raramente acertava alguns passes, errava tantos outros, refiro-me a Emílio que mais uma vez estava ocupando (improvisação) a função de lateral-esquerdo.

O empate representou uma derrota para todos nós riobraquenses, e para o nosso maior adversário uma vitória de apenas 1 ponto.

A primeira fase do Grupo A encerra-se para nosso time, mas podemos ser ultrapassados na tabela caso o Vilavelhense conquiste uma vitória no último jogo da quarta rodada na próxima semana.

Mauro Rosa terá duas semanas para identificar e corrigir (necessariamente) alguns erros da equipe titular, e o departamento médico fazer a sua parte pois hoje, não jogamos com a companhia de Caio e Guaçui. Ainda temos jogadores importantes em recuperação como o melhor goleiro do estado (Wálter) e Hélder. Para sermos campeões, é mais do que importante um banco de reservas que permita uma reposição qualitativa e não apenas quantitativa de atletas.

Hoje, o único vencedor do clássico foi o principal prejudicado nas últimas décadas: o futebol capixaba.
Indico a você leitor que não reside em nosso Estado e, acompanha o nosso futebol pela internet, a Rádio Espírito Santo 1160 AM. Caso fique impossibilitado de ir ao estádio, acesse: http://www.rtv.es.gov.br/web/player_radio.htm e prestigie o nosso futebol.  De segunda a sexta-feira, a partir das 18 horas ouça o Esporte em Primeiro Plano, o melhor programa de esporte capixaba!

A transmissão do jogo de hoje teve a participação de dois grandes repórteres: André Tristão e Felipe de Aquino que estiveram ao lado das duas torcidas antes do jogo!

Antes de entrar no estádio conversei pessoalmente com o presidente da Desportiva Ferroviária, parabenizo-o aqui publicamente, afinal com todas as adversidades, está realizando um trabalho de revitalização do esporte capixaba com o retorno de sua equipe. Faço esse registro aqui na Coluna O Riobranquense, pois o mesmo foi mais solícito que o nosso atual gestor.

Nesse último parágrafo, gostaria de reafirmar e oferecer novamente a minha resistência e sinceridade à todos que insistem em NÃO possibilitar o desenvolvimento do futebol capixaba! As adversidades são muitas, mas felizmente não sou o único a renunciar ao futebol espírito-santese!

Um grande e fraterno abraço a você leitor, que sempre me acompanha aqui na Coluna O Riobranquense!

Cordialmente,
Muline, o Riobranquense 


 ___________________________________________________________________________
Enquanto os meios de comunicação, internacionais e nacionais darão visibilidade aos 10 anos do ataque de 2001, estaremos aqui promovendo para você, um 11 de setembro mais saudável, construtivo e interessante: O reencontro do Rio Branco com a Desportiva

Vitória/ES, 05 de setembro de 2011

Caríssimo leitor, torcedor e partidário da Coluna O Riobranquense, é com grande satisfação que escrevo novamente para você!

Lamentavelmente, as minhas publicações não acompanharam os últimos jogos do Rio Branco Atlético Clube... Problemas operacionais impossibilitaram-me de estar na tela do seu computador, mas manifesto aqui, publicamente, a inigualável disponibilidade do jornalista e torcedor Rafael Gomes ao promover um espaço no Blog Capixaba Futebol Clube. Incondicionalmente reconheço essa ação em prol da continuidade e manutenção da Coluna O Riobranquense. Longevidade e sucesso para todos se configuram como mais um de meus assédios, em prol do futebol capixaba.

Nessa publicação inaugural, gostaria de exteriorizar a minha ansiedade pela reedição do maior clássico do futebol capixaba: Rio Branco X Desportiva Ferroviária. Esse clássico, mesmo antes do apito inicial que será no próximo domingo (11/09), já é um sinal positivo para o esporte capixaba e, não apenas para o futebol espírito-santense.
  
Com certeza e absoluta sinceridade, será uma data histórica para um dia histórico: 11 de setembro! Em 11 de setembro de 1973, inaugurou-se a ditadura militar chilena com o apoio dos Estados Unidos... Em 11 de setembro de 2001, ocorreram os atentados as torres do World Trade Center nos Estados Unidos...
  
Enquanto os meios de comunicação, internacionais e nacionais darão visibilidade aos 10 anos do ataque de 2001, estaremos aqui promovendo para você, um 11 de setembro mais saudável, construtivo e interessante: O reencontro do Rio Branco Atlético Clube (clube com o maior número de títulos estaduais e de maior torcida no Espírito Santo) com a Desportiva Ferroviária, que retorna ao cenário esportivo após alguns anos.
  
Tentarei acompanhar durante toda a semana o posicionamento da imprensa televisiva local em relação ao clássico, pois apenas uma emissora possui os direitos de transmissão da Copa Espírito Santo, enquanto isso o Campeonato Capixaba tem a sua exibição limitada apenas aos dois últimos jogos da competição por um outro canal de tv aberto. Simultaneamente algumas rádios locais tem sido presenciais nos jogos, independente do torneio a ser realizado.

A ansiedade apresentada em parágrafos anteriores é presencial (também) para você, enfim, para todos nós, seja no imaginário coletivo de grenás e capa-pretas! Prestigiar esse clássico não se limita apenas à passividade dessa leitura nesse momento, mas efetivamente, ser mais um protagonista desse reencontro: estar nas arquibancadas do Estádio Engenheiro de Alencar Araripe!

Espero que o caos do nosso trânsito, de cada dia em todas as manhãs na BR 262 em Jardim América, seja pelo menos substituído no próximo 11 de setembro por arquibancadas lotadas no estádio localizado as margens de uma das principais vias federais de nosso Estado.

Questiono a data marcada com meses de antecedência pela Federação de Futebol do Espírito Santo, pois a mesma será antecedida por dois feriados (nacional - 7 de setembro com a independência do Brasil e, municipal - 8 de setembro, data de aniversário de Vitória e ponto facultativo na sexta-feira em algumas instituições públicas e privadas na Grande Vitória), situação que pode influenciar negativamente a ida de muitos capixabas (viajantes ou não) ao estádio.  Questiono também a não solicitação de mudança de data por parte das duas diretorias (caso tal solicitação tenha sido realizada, desconsidere, essa mais que necessária, dúvida). Faço novamente mais um questionamento: Você torcedor, permanecerá em casa no próximo 11 de setembro?

O Rio Branco apresenta um histórico na Copa Espirito Santo de dois empates (Capixaba e Serra) e uma única vitória (Vilavelhense) e a Ferroviária de Jardim América está na liderança do grupo.  O time que ocupa a segunda colocação apresentou no último empate um setor deficitário: a defesa! Mauro Rosa terá apenas alguns dias para corrigir erros e detalhes e, Aridélson Bianchi (e seus jogadores) com certeza assistiram o jogo de ontem (Serra 2 X Rio Branco 2). Jogadores que podem se destacar nesse mais que esperado reencontro entre os dois times? João Paulo (Rio Branco) e Arpini (Ferroviária).

Espero que, as duas equipes ofereçam um jogo ofensivo e com e postura de combatividade elevada. Espero por você também, leitor da Coluna O Riobranquense nas arquibancadas ou alambrados do Araripe!

Em contagem regressiva e com a camisa já separada... Fraternidade, paz e espírito esportivo!

   Cordialmente.
   Muline, o Riobranquense